Na Escola Estadual Djalma Ferreira, em Cuiabá, Mato Grosso, uma professora e sua
turma de 24 alunos fazem a diferença quando o assunto é leitura. Os protagonistas dessa história são os alunos do primeiro ano, segundo ciclo, que descobriram na leitura o mais novo prazer de viver.
A responsável por isso é a professora Gerosina Miranda Mendes de Quadros, que faz questão de despertar o gosto pela leitura, em todos os conteúdos. Os resultados vieram depressa. Se em 2008 o aluno Luiz Henrique Serafim Gonçalves, 12 anos, participava de aulas de reforço para aprender a ler, este ano ele está muito envolvido com a leitura e até descobriu um de seus gêneros preferidos – a poesia.
Tácia Pereira, 11, tem uma história igualmente interessante. Vinda do estado vizinho
de Mato Grosso do Sul, ela só teve acesso à escola aos 10 anos, em Cuiabá. Além de aprender a ler, a pré-adolescente está verdadeiramente apaixonada pelo mundo da leitura. “Já li uns dez livros este ano. Só não leio mais porque não tenho acesso a isso em casa”, confessa.
Os olhos da professora Gerosina brilham de felicidade ao contar como tudo está evoluindo. “Começamos fazendo o reconhecimento do livro, quem é o autor, editora, gênero. Agora, os 24 alunos já evoluíram para a diversidade da leitura. A melhoria do desenvolvimento deles é visível”.
Em Rondonópolis, leitura transforma alunos em escritores
A Escola Estadual La Salle, em Rondonópolis, tem se destacado pela excelente
desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2008, a instituição tirou a melhor nota entre as escolas públicas do Estado. Um dos segredos do sucesso é o incentivo que a direção e professores dão à leitura.
A prova concreta é o livro Escrevendo o Futuro Lassalista, lançado no final de maio, com textos de 50 alunos. Nas 81 páginas podem ser lidos poemas, cartas, contos e desenhos feitos por estudantes de todas as séries, previamente selecionados por pedagogos e professores de língua portuguesa. Os alunos que tiveram seus textos divulgados no livro ganharam um exemplar de presente.
De acordo com a diretora da escola, Suely Maria dos Santos, foi uma surpresa para
os alunos terem sido selecionados para fazer parte da obra. “É a primeira experiência deles”, destaca. Em sua opinião, quem não foi selecionado desta vez vai se empenhar mais para a próxima edição. “Isso resulta em mais leitura e mais produção de textos”, acredita.
No La Salle, desde as primeiras séries os alunos são incentivados a desenvolver o gosto pela leitura, escrita e interpretação de textos e, a cada ano, a cobrança aumenta. “Estamos muito felizes com a nota do Enem, mas para nós não é suficiente. Vamos trabalhar para tirar notas mais altas ainda. Podemos superar as escolas particulares e vamos lutar por isso”, adianta a diretora. A instituição, que tem 935 alunos matriculados, já prepara projetos para melhorar ainda mais a qualidade da educação.
Creuza Medeiros e Helenice Stela/Assessoria da Seduc-MT
O corpo expressa por meio dos movimentos e expressões todos os pensamentos, sentimentos e vontades. Essa linguagem não-verbal apresenta vários significados dependendo do contexto. Não conseguimos separar o corpo da mente, são únicos e estão interligados. Quando falamos em linguagens podemos nos referir a toda forma de comunicação, sendo assim podemos dizer que o corpo se comunica.
A expressão corporal é a forma mais antiga de linguagem, hoje em dia existem vários estudos que investigam as manifestações do corpo e tentam decodificar os códigos que os movimentos corporais representam.
Muitas vezes essa linguagem é inconsciente, podendo haver uma contrariedade da linguagem verbal com a linguagem corporal.
Pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles têm muitas coisas a dizer para você . Também nosso corpo é antes de tudo um centro de informações para nós mesmos. É uma linguagem que não se mente(Pierre, 1986).
A comunicação não-verbal pode complementar a comunicação verbal, ou pode vir a substituir a mesma, como por exemplo, quando balançamos a cabeça para frente em vez de falar sim.
A grande problemática da linguagem não-verbal é que muitas vezes não conseguimos compreender esses códigos. Temos que aprender também a ter domínio do corpo e aperfeiçoar a capacidade de se expressar fisicamente.
Profª. Maria Gabriela Domingos Côrtes, Hemanuely Apda Magalhães M. Miranda, Iraci Ferreira da Silva
O código fonte do ambiente colaborativo de aprendizagem e-ProInfo, desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como software livre. A partir desta iniciativa, a Seed inicia o processo de liberação do código para as instituições interessadas em utilizar e aperfeiçoar o ambiente virtual.
“O registro e o licenciamento do código fonte permitirão o incremento do número de instituições usuárias de soluções em educação a distância, a aceleração dos ciclos de melhoria e desenvolvimento da plataforma, bem como a adequação do MEC às diretrizes de governo de adoção e disseminação de soluções de tecnologia de informação baseadas em software livre”, explica o diretor do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica da Seed, Espartaco Madureira.
O número de patente requerida para o e-ProInfo é 012060000290, mas a patente definitiva só estará disponível em 30 dias. Para a plena disseminação do código fonte, está pendente a criação de uma página na internet específica do projeto de desenvolvimento colaborativo do e-ProInfo. Esta área estará disponível, em breve, como subdomínio da página eletrônica. Além do código, estarão disponíveis as orientações para instalação e os requisitos mínimos de hardware e software.
Ambiente – O e-ProInfo foi desenvolvido pela equipe do Centro de Experimentação em Tecnologias Educacionais (Cete) do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica da Seed e já possui mais de 100 instituições públicas cadastradas como usuárias dessa solução.
Este ambiente de aprendizagem utiliza a internet e permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e outras formas de apoio a distância e ao processo ensino-aprendizagem.
(Assessoria de Imprensa da Seed)
O som contagiante da “Rádio América Total”, da Escola Estadual Djalma Ferreira de
Escola Djalma Ferreira ganha kit radiofônico e biblioteca |
A Escola Djalma Ferreira comemora outras conquistas. O secretário Ságuas Moraes anunciou que serão investidos ainda esse ano R$ 100 mil na melhoria da infra-estrutura da instituição, inaugurou a biblioteca com três mil volumes – um sonho ostentado há 20 anos pela comunidade escolar. O laboratório de informática da escola também já foi entregue, só faltando a instalação dos equipamentos.
“Essa escola mostra que tem boas práticas, uma prova de que a vontade é determinante para as coisas acontecerem. Às vezes com muito pouco se muda uma realidade”, constatou o secretário Ságuas.
O empenho da professora Íris Leal na organização da biblioteca é outro destaque. Ela
Escola Djalma Ferreira ganha kit radiofônico e biblioteca |
O deputado Alexandre Cesar elogiou a sensibilidade, determinação e rapidez da atual gestão da Seduc para atender as solicitações das escolas. “Isso é compromisso com a qualidade da Educação”, destacou o parlamentar.